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TRATAMENTOS

O tratamento por ondas de choque é uma tecnologia médica avançada que oferece uma solução não invasiva para diversas condições musculoesqueléticas. Utilizando ondas acústicas de alta energia, esse tratamento estimula os processos naturais de cura do corpo, promovendo a regeneração de tecidos e aliviando a dor.

Como funciona a Terapia por Ondas de Choque

A terapia por ondas de choque é um tratamento médico que usa ondas de som de alta energia para ajudar a curar diversas condições de saúde, principalmente problemas relacionados aos músculos, tendões e ossos. Imagine que essas ondas de som, que são muito mais intensas do que as ondas sonoras normais que podemos ouvir, são direcionadas exatamente para a área do corpo onde você tem dor ou inflamação.

Aqui está como funciona de forma simples:

  1. Geração das Ondas: Um dispositivo especial cria ondas de som de alta energia.

  2. Aplicação no Corpo: Essas ondas são então aplicadas na pele e direcionadas para a área específica que precisa de tratamento, usando um gel para ajudar as ondas a viajar eficientemente.

  3. Ação Terapêutica: As ondas de choque entram no corpo e atingem a área alvo, onde elas podem estimular a cura de várias maneiras. Isso inclui promover a formação de novos vasos sanguíneos, melhorar a circulação sanguínea, ajudar na reparação de tecidos danificados e até mesmo quebrar depósitos de cálcio.

Efeitos e Mecanismos de Ação

A Terapia por Ondas de Choque (TOC) tem um impacto significativo no tratamento de várias condições musculoesqueléticas, promovendo a cura e o alívio da dor através de mecanismos biológicos complexos. Seus efeitos e mecanismos de ação são multifacetados, abrangendo desde a promoção da regeneração de tecidos até a modulação da dor. Vamos explorar detalhadamente esses aspectos:

  1. Promoção da Neoangiogênese

  • Mecanismo: As ondas de choque estimulam a liberação de fatores de crescimento, como o Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF) e o Fator de Crescimento Semelhante à Insulina (IGF). Estes fatores de crescimento promovem a formação de novos vasos sanguíneos (neoangiogênese) na área tratada.

  • Efeito Biológico: A neoangiogênese melhora o suprimento de sangue e a oxigenação nos tecidos afetados, facilitando o processo de cura e reparo tecidual.

  1. Estímulo à Reversão da Inflamação Crônica

  • Mecanismo: A TOC pode reverter o ambiente inflamatório crônico, restabelecendo o processo natural de cura. As ondas de choque aumentam a permeabilidade da membrana celular, permitindo uma melhor troca de substâncias que ajudam na cura e redução da inflamação.

  • Efeito Biológico: Redução da inflamação e alívio da dor, com subsequente restauração da função normal do tecido.
  1. Estímulo da Produção de Colágeno

  • Mecanismo: As ondas de choque ativam os fibroblastos, células responsáveis pela produção de colágeno, uma proteína essencial para a força e a integridade dos tecidos conjuntivos.
  • Efeito Biológico: Aumento na produção de colágeno leva à regeneração e fortalecimento dos tecidos, como tendões e ligamentos, melhorando sua capacidade de suportar tensões e estresses.
  1. Dispersão de Calcificações

  • Mecanismo: A TOC pode quebrar depósitos de cálcio nos tecidos moles, que são comumente encontrados em condições como tendinite calcária.
  • Efeito Biológico: A dispersão de calcificações facilita a absorção desses depósitos pelo corpo, reduzindo a dor e melhorando a mobilidade.
  1. Modulação da Dor

  • Mecanismo: A TOC modula a dor através de vários mecanismos, incluindo a redução da concentração de substâncias P, um neurotransmissor associado à percepção da dor. Além disso, estimula as fibras nervosas Aβ, que podem diminuir a transmissão dos sinais de dor através de um mecanismo chamado de “portão de controle” na medula espinhal.
  • Efeito Biológico: Redução da dor e melhoria significativa na qualidade de vida do paciente.
  1. Liberação de Óxido Nítrico

  • Mecanismo: As ondas de choque aumentam a liberação de óxido nítrico (NO), um vasodilatador que melhora a circulação sanguínea na área tratada.
  • Efeito Biológico: A melhoria da circulação sanguínea auxilia no processo de cura e reduz a formação de edemas (inchaços).

Conclusão

Os efeitos biológicos da Terapia por Ondas de Choque no corpo são abrangentes e interconectados, promovendo a cura através da melhoria da circulação sanguínea, estimulação da regeneração de tecidos, redução da inflamação e modulação da dor. Esses mecanismos de ação tornam a TOC uma ferramenta valiosa e eficaz no tratamento de uma ampla gama de condições musculoesqueléticas, oferecendo uma alternativa não invasiva e com poucos efeitos colaterais para o alívio da dor e a recuperação da função.

Quais são as principais doenças tratadas pela Terapia por Ondas de Choque?

A terapia por ondas de choque é utilizada para tratar uma variedade de condições, principalmente aquelas relacionadas ao sistema musculoesquelético. A eficácia do tratamento pode variar dependendo de vários fatores, incluindo a condição específica tratada, a duração da condição, a severidade dos sintomas e a resposta individual do paciente. Abaixo, listo algumas das condições mais comumente tratadas com ondas de choque e suas respectivas porcentagens de sucesso, com base em estudos e revisões clínicas disponíveis até a última atualização:

  1. Fascite Plantar

  • Descrição: Uma condição dolorosa caracterizada por dor no calcanhar, comumente sentida pela manhã.
  • Sucesso: Estudos mostram taxas de sucesso variando de 60% a 80% para alívio da dor e melhoria da função
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  1. Tendinopatia do Tendão de Aquiles

  • Descrição: Inflamação ou degeneração do tendão de Aquiles, causando dor e rigidez na parte de trás do calcanhar.
  • Sucesso: As taxas de sucesso relatadas estão na faixa de 65% a 80%.

  1. Epicondilite Lateral (Cotovelo de Tenista)

  • Descrição: Dor e inflamação nos tendões que se juntam ao osso externo do cotovelo, geralmente devido ao uso excessivo.
  • Sucesso: A eficácia do tratamento por ondas de choque é de aproximadamente 70% a 80%.
  1. Tendinite Calcária do Ombro

  • Descrição: Acúmulo de depósitos de cálcio nos tendões do ombro, causando dor e limitação de movimento.
  • Sucesso: Taxas de sucesso de cerca de 75% a 90%, especialmente eficaz na dissolução de calcificações.
  1. Esporão de Calcâneo

  • Descrição: Crescimento ósseo na parte inferior do calcanhar que pode causar dor ao caminhar ou ficar em pé.
  • Sucesso: Embora o tratamento seja mais desafiador, as taxas de sucesso variam de 50% a 75%.
  1. Tendinite Patelar

  • Descrição: Dor no joelho devido a inflamação ou degeneração do tendão patelar, frequentemente vista em atletas.
  • Sucesso: Taxas de sucesso em torno de 70% a 80%.

  1. Bursite do Quadril e Tendinite Glútea

  • Descrição: a bursite trocantérica é uma condição inflamatória que afeta a bursa trocantérica, uma bolsa cheia de líquido localizada perto do trocânter maior do fêmur, na lateral do quadril. Essa condição pode causar dor e desconforto significativos, especialmente ao deitar sobre o lado afetado, ao subir escadas ou após períodos prolongados de inatividade.
  • Sucesso: Taxas de sucesso em torno de 70% a 80%.

Considerações

É importante notar que essas porcentagens são estimativas baseadas em estudos e podem variar. Além disso, o sucesso do tratamento por ondas de choque depende não apenas da técnica em si, mas também de fatores como a qualidade do diagnóstico, a experiência do profissional de saúde que realiza o tratamento, e o cumprimento das recomendações de cuidados pós-tratamento pelo paciente.

A terapia por ondas de choque é uma opção de tratamento valiosa, especialmente para pacientes que não responderam bem a abordagens de tratamento mais conservadoras, como fisioterapia ou medicação. No entanto, como qualquer tratamento médico, é crucial discutir todas as opções disponíveis com um profissional de saúde qualificado para determinar a abordagem mais adequada para cada caso específico.

Quais são as vantagens do Tratamento por Ondas de Choque?

A terapia por ondas de choque oferece vários diferenciais significativos em comparação com outros métodos de tratamento para condições musculoesqueléticas, tornando-a uma opção atraente tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde. Aqui estão alguns dos principais diferenciais:

  1. Não Invasiva

  • Descrição: Diferente de procedimentos cirúrgicos, a terapia por ondas de choque é totalmente não invasiva. Não há cortes na pele, o que elimina riscos associados à cirurgia, como infecções ou complicações de anestesia.
  • Benefício: Isso resulta em um tempo de recuperação significativamente reduzido e menos complicações potenciais.
  1. Sem Necessidade de Medicamentos ou Anestesia

  • Descrição: A terapia por ondas de choque não requer anestesia nem o uso prolongado de medicamentos para dor ou anti-inflamatórios.
  • Benefício: Reduz o risco de efeitos colaterais relacionados a medicamentos e é ideal para pacientes que preferem ou necessitam de uma abordagem de tratamento sem drogas.
  1. Estímulo da Regeneração Natural

  • Descrição: Ao contrário de tratamentos que se concentram apenas no alívio dos sintomas, a terapia por ondas de choque estimula os processos naturais de cura do corpo, como a formação de novos vasos sanguíneos e a regeneração de tecidos.
  • Benefício: Isso pode resultar em uma solução mais duradoura para a condição subjacente, em vez de uma abordagem de tratamento puramente paliativa.
  1. Rápido e Eficiente

  • Descrição: As sessões de terapia por ondas de choque são relativamente curtas, geralmente durando entre 15 e 20 minutos por sessão, e os pacientes muitas vezes começam a sentir alívio após apenas algumas sessões.
  • Benefício: Isso torna o tratamento conveniente e facilmente integrável à rotina dos pacientes, sem a necessidade de tempo significativo de inatividade ou recuperação.
  1. Ampla Gama de Aplicações

  • Descrição: A terapia pode tratar uma vasta gama de condições musculoesqueléticas, desde tendinites e bursites até condições crônicas como a fascite plantar e a dor no calcanhar.
  • Benefício: Isso a torna uma ferramenta versátil na caixa de ferramentas de tratamento de profissionais de saúde, capaz de atender às necessidades de um amplo espectro de pacientes.
  1. Taxas de Sucesso Favoráveis

  • Descrição: Estudos clínicos e relatos de pacientes frequentemente reportam altas taxas de sucesso no alívio da dor e na melhoria da função após a terapia por ondas de choque.
  • Benefício: Isso oferece esperança e uma opção de tratamento eficaz para pacientes que podem ter encontrado alívio limitado com outras abordagens.

Conclusão

Os diferenciais da terapia por ondas de choque, incluindo sua natureza não invasiva, a ausência de necessidade de medicamentos ou anestesia, a capacidade de estimular a regeneração natural do corpo, sua eficiência, aplicabilidade a uma ampla gama de condições, e taxas de sucesso favoráveis, fazem dela uma opção de tratamento atraente e eficaz para muitas condições musculoesqueléticas. Como sempre, é essencial consultar um profissional de saúde qualificado para determinar a adequação dessa terapia para cada caso individual.

Como Funciona na Prática

  1. Avaliação Médica Inicial: Antes de iniciar o tratamento, o paciente passa por uma avaliação médica para diagnosticar a condição corretamente e determinar se a TOC é o tratamento adequado.
  2. Preparação: Não é necessária uma preparação especial. O paciente pode precisar remover roupas ou acessórios que cubram a área de tratamento.
  3. Aplicação: Um gel é aplicado na área a ser tratada para facilitar a transmissão das ondas de choque. O dispositivo de TOC é então colocado sobre a pele, e as ondas de choque são emitidas diretamente no tecido alvo.

Duração e Número de Sessões

  • As sessões de TOC geralmente duram entre 5 e 20 minutos, dependendo da área tratada e da condição específica.
  • O número de sessões varia, mas muitos tratamentos envolvem cerca de 3 a 5 sessões, realizadas em intervalos semanais. Alguns pacientes podem experimentar alívio significativo após apenas uma sessão, enquanto outros podem precisar de mais sessões para obter resultados ótimos.

Dor Durante o Tratamento

  • A TOC pode ser desconfortável para alguns pacientes, mas geralmente não é considerada dolorosa. A sensação é frequentemente descrita como pequenos choques ou batidas na área tratada.
  • A intensidade das ondas de choque pode ser ajustada para minimizar o desconforto, garantindo ao mesmo tempo a eficácia do tratamento.

Necessidade de Medicação

  • Em geral, não é necessária medicação específica para realizar a TOC. No entanto, dependendo da condição do paciente, o médico pode recomendar anti-inflamatórios ou analgésicos para aliviar qualquer desconforto após o tratamento.
  • A TOC é frequentemente escolhida justamente por ser uma alternativa a tratamentos baseados em medicamentos, especialmente para pacientes que buscam opções de tratamento não farmacológicas.

Cuidados Pós-Tratamento

  • Recomenda-se evitar atividades físicas intensas ou que sobrecarreguem a área tratada por um período após cada sessão, geralmente de 24 a 48 horas.
  • Não são necessários cuidados especiais após o tratamento, mas o médico pode fornecer orientações específicas baseadas na condição tratada e na resposta individual do paciente.

Eficácia e Resposta ao Tratamento

  • A eficácia da TOC varia de pessoa para pessoa. Alguns pacientes relatam alívio imediato da dor e melhora na função, enquanto outros podem observar esses benefícios gradualmente, ao longo de várias semanas após a conclusão do tratamento.

Conclusão

A Terapia por Ondas de Choque é uma opção de tratamento eficaz e segura para várias condições musculoesqueléticas, oferecendo uma abordagem não invasiva e com poucos efeitos colaterais. Como sempre, é importante consultar um profissional de saúde qualificado para determinar a adequação da TOC para sua condição específica e discutir um plano de tratamento personalizado.

Viscosuplementação: Uma Abordagem Inovadora para o Alívio da Dor Articular

A viscosuplementação é um tratamento médico avançado destinado a melhorar a qualidade de vida de pacientes com dor articular, especialmente aqueles que sofrem de osteoartrite. Este procedimento minimamente invasivo envolve a injeção de ácido hialurônico diretamente na articulação afetada, proporcionando alívio da dor e melhoria da mobilidade.

O Que é Ácido Hialurônico?

O ácido hialurônico é uma substância naturalmente presente no corpo humano, atuando como um lubrificante e absorvente de choques nas articulações. Ele é produzido pelas células do tecido conjuntivo e é um componente essencial do líquido sinovial, que facilita o movimento suave das articulações. Com o avanço da idade ou devido a condições como a osteoartrite, a concentração e a qualidade do ácido hialurônico podem diminuir, levando à dor e à rigidez articular.

Indicações da Viscosuplementação

A viscosuplementação é particularmente indicada para pacientes com osteoartrite leve a moderada que não responderam adequadamente a outras formas de tratamento conservador, como fisioterapia, uso de medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos. As articulações mais comumente tratadas incluem o joelho, o ombro e o quadril.

Como Funciona e Mecanismos de Ação

O ácido hialurônico (AH) é uma molécula naturalmente presente no corpo humano, desempenhando um papel crucial em várias funções biológicas, especialmente na manutenção da hidratação e na estrutura dos tecidos. No contexto de seu uso terapêutico, particularmente na forma de viscosuplementação para tratamento de condições articulares como a osteoartrite, o ácido hialurônico atua através de vários mecanismos de ação detalhados:

1. Lubrificação e Amortecimento

  • Mecanismo: O AH aumenta a viscosidade do líquido sinovial, melhorando sua função como lubrificante nas articulações. Simultaneamente, sua propriedade viscoelástica proporciona um efeito de amortecimento que absorve os choques, protegendo a cartilagem de danos.
  • Impacto: Isso resulta em uma redução da dor e melhoria da mobilidade articular para pacientes com osteoartrite.

2. Proteção da Cartilagem

  • Mecanismo: O ácido hialurônico contribui para a manutenção da cartilagem ao inibir enzimas que degradam a cartilagem, como as metaloproteinases da matriz (MMPs), e ao promover a síntese de proteoglicanos e colágeno pelos condrócitos (células da cartilagem).
  • Impacto: Isso ajuda a preservar a cartilagem articular, retardando o progresso da osteoartrite.

3. Modulação da Inflamação

  • Mecanismo: O AH pode modular a resposta inflamatória dentro da articulação. Ele inibe a atividade e a produção de mediadores inflamatórios, como citocinas pró-inflamatórias (IL-1β, TNF-α) e prostaglandinas, reduzindo assim a inflamação.
  • Impacto: A redução da inflamação leva ao alívio dos sintomas inflamatórios, incluindo dor, calor e inchaço.

4. Estímulo à Cura e Regeneração

  • Mecanismo: Embora o ácido hialurônico não regenere diretamente a cartilagem danificada, ele pode estimular mecanismos de cura ao promover a formação de tecido conjuntivo e ao melhorar o ambiente sinovial, criando condições mais favoráveis para a manutenção e possivelmente para a reparação da cartilagem.
  • Impacto: Isso pode contribuir para a melhoria da função articular a longo prazo.

5. Efeitos Analgésicos

  • Mecanismo: Acredita-se que o ácido hialurônico exerça efeitos diretos sobre os receptores de dor na articulação, além de reduzir a dor indiretamente através da diminuição da inflamação.
  • Impacto: Pacientes experimentam alívio da dor, o que melhora a qualidade de vida e a capacidade de realizar atividades diárias.

Método de Administração

A administração de ácido hialurônico é feita diretamente na articulação afetada através de injeções. O procedimento é geralmente rápido e pode ser realizado no consultório médico, com o uso de técnicas de imagem, como o ultrassom, para garantir precisão na aplicação.

A infiltração guiada por ultrassom para a injeção de ácido hialurônico nas articulações oferece várias vantagens significativas, tanto para o médico quanto para o paciente. Este método utiliza imagens de ultrassom em tempo real para guiar a agulha até o local exato da articulação que requer tratamento. Aqui estão as principais vantagens dessa abordagem:

1. Precisão Aumentada

  • Detalhe: O ultrassom fornece imagens claras e detalhadas das estruturas internas, permitindo que o médico visualize a agulha e a articulação em tempo real durante o procedimento.
  • Benefício: Isso garante que o ácido hialurônico seja administrado exatamente no local necessário, aumentando a eficácia do tratamento e minimizando o risco de danos aos tecidos circundantes.

2. Redução do Risco de Complicações

  • Detalhe: A visualização em tempo real ajuda a evitar a injeção em locais indesejados, como vasos sanguíneos, nervos ou outros tecidos sensíveis.
  • Benefício: Isso reduz significativamente o risco de complicações, como sangramentos, infecções ou lesões nos tecidos adjacentes.

3. Menor Dor e Desconforto

  • Detalhe: A precisão da infiltração guiada por ultrassom tende a tornar o procedimento menos doloroso, pois a agulha é inserida de forma mais direcionada e com menos tentativas de ajuste.
  • Benefício: Pacientes geralmente relatam menor dor e desconforto durante e após o procedimento.

4. Melhor Resposta ao Tratamento

  • Detalhe: A administração precisa do ácido hialurônico na área afetada pode melhorar significativamente a resposta ao tratamento, com resultados mais rápidos e duradouros no alívio da dor e na melhoria da mobilidade.
  • Benefício: Pacientes podem experimentar uma recuperação mais rápida e eficaz, permitindo um retorno mais breve às atividades diárias e melhor qualidade de vida.

5. Menor Necessidade de Repetições do Procedimento

  • Detalhe: A exatidão na aplicação do ácido hialurônico aumenta a probabilidade de sucesso do tratamento na primeira tentativa.
  • Benefício: Isso pode reduzir a necessidade de repetições do procedimento, economizando tempo e recursos para o paciente e para o sistema de saúde.

6. Aumento da Confiança do Paciente

  • Detalhe: A utilização de tecnologia avançada como o ultrassom para guiar a infiltração pode aumentar a confiança do paciente no procedimento e no profissional de saúde.
  • Benefício: Pacientes mais confiantes tendem a ter uma experiência mais positiva e podem estar mais propensos a seguir as recomendações de tratamento e cuidados posteriores.

Conclusão

A infiltração guiada por ultrassom para a injeção de ácido hialurônico é uma técnica avançada que oferece várias vantagens, tornando-a uma escolha preferencial para o tratamento de condições articulares como a osteoartrite. Essa abordagem melhora a precisão, segurança e eficácia do tratamento, contribuindo para melhores resultados clínicos e maior satisfação do paciente.

Resultados Esperados e Efeitos Colaterais

Os pacientes podem esperar uma redução significativa da dor e uma melhoria na mobilidade articular. Os efeitos podem ser notados após algumas semanas e podem durar vários meses, dependendo da resposta individual do paciente. Efeitos colaterais são geralmente leves e podem incluir dor e inchaço no local da injeção, que normalmente desaparecem em poucos dias.

Principais Benefícios

  • Alívio da Dor: Redução significativa da dor articular, permitindo um retorno às atividades diárias.
  • Melhoria da Mobilidade: Facilitação do movimento articular e melhoria da qualidade de vida.
  • Segurança: Risco reduzido de efeitos colaterais em comparação com outras terapias invasivas.

Por Que os Pacientes Devem Considerar a Viscosuplementação?

A viscosuplementação representa uma opção de tratamento promissora para pacientes que buscam alívio da dor articular sem recorrer a procedimentos mais invasivos, como a cirurgia. Com benefícios comprovados, incluindo a melhoria da mobilidade e a redução da dor, este tratamento pode ser um passo importante na jornada para uma vida mais ativa e confortável.

Bursite do Ombro: Entendendo a Condição e o Tratamento por Infiltração

A bursite do ombro é uma condição inflamatória que afeta a bursa, uma pequena bolsa cheia de líquido que serve como amortecedor entre os ossos e os tecidos moles do ombro (tendões e músculos). Quando essa bursa se inflama, pode causar dor, rigidez e limitação no movimento do ombro, impactando significativamente a qualidade de vida do paciente.

Causas da Bursite do Ombro

A bursite do ombro pode ser resultado de várias causas, incluindo:

  • Lesões Repetitivas: Movimentos repetitivos do ombro, comuns em esportes ou ocupações que exigem levantamento de braços acima da cabeça.
  • Trauma Direto: Uma queda ou impacto direto no ombro.
  • Condições Associadas: Como artrite, gota, ou infecções.
  • Uso Excessivo: Sobrecarga prolongada do ombro sem descanso adequado.

Vantagens da Infiltração para Bursite do Ombro

A infiltração, ou injeção terapêutica, é um método de tratamento que envolve a aplicação direta de medicamentos na área inflamada. As vantagens deste tratamento incluem:

  • Alívio Rápido da Dor: A infiltração pode proporcionar um alívio significativo da dor em um curto período de tempo, permitindo que os pacientes retomem suas atividades diárias com menos desconforto.
  • Redução da Inflamação: Os medicamentos injetados, como corticosteroides, são potentes anti-inflamatórios que atuam diretamente na fonte da inflamação, reduzindo rapidamente os sintomas.
  • Minimamente Invasivo: A infiltração é um procedimento minimamente invasivo, oferecendo uma alternativa à cirurgia para casos não complicados de bursite.
  • Tratamento Direcionado: A capacidade de aplicar medicamento diretamente na área afetada aumenta a eficácia do tratamento, evitando os efeitos colaterais sistêmicos de medicamentos orais.

Como é Feita a Infiltração

A infiltração para bursite do ombro é realizada em um ambiente clínico. O procedimento geralmente envolve as seguintes etapas:

  1. Preparação da Área: A pele sobre o ombro é limpa e preparada para evitar infecções.
  2. Anestesia Local: Pode ser aplicada uma anestesia local para minimizar o desconforto durante a injeção.
  3. Injeção Guiada por Imagem: Em alguns casos, pode-se utilizar ultrassom para guiar a agulha com precisão até a bursa inflamada.
  4. Aplicação do Medicamento: O medicamento anti-inflamatório é injetado na bursa para reduzir a inflamação e aliviar a dor.

 

Por Que Optar pela Infiltração

Pacientes com bursite do ombro devem considerar a infiltração como uma opção de tratamento por várias razões:

  • Eficácia Comprovada: A infiltração tem mostrado resultados positivos no alívio rápido da dor e na redução da inflamação.
  • Recuperação Rápida: O procedimento permite uma recuperação mais rápida em comparação com tratamentos mais invasivos, ajudando os pacientes a voltar às suas atividades normais sem demora.
  • Segurança: Quando realizada por um médico qualificado, a infiltração apresenta um risco mínimo de complicações.
  • Conveniência: É um procedimento ambulatorial que não requer internação hospitalar.

Conclusão

A bursite do ombro é uma condição que pode limitar significativamente as atividades diárias devido à dor e à rigidez. A infiltração oferece uma abordagem eficaz e direcionada para o tratamento, proporcionando alívio rápido e recuperação mais ágil. Se você está sofrendo de bursite do ombro, discuta com seu médico ortopedista a possibilidade de infiltração como uma opção de tratamento para sua condição.

DOENÇAS

Introdução

A ruptura do manguito rotador é uma lesão comum do ombro que afeta um ou mais tendões do grupo de músculos e tendões que proporcionam estabilidade e mobilidade ao ombro. Essa condição pode resultar de desgaste crônico, envelhecimento, ou trauma, levando a dor e limitação funcional significativas.

Causas

As rupturas do manguito rotador podem ser classificadas em traumáticas ou degenerativas. Lesões traumáticas geralmente ocorrem devido a quedas, impactos diretos ou movimentos bruscos do ombro. Já as degenerativas estão relacionadas ao desgaste progressivo dos tendões, comum em pessoas mais velhas ou naquelas que realizam atividades repetitivas com os braços.

Sintomas

Os principais sintomas incluem:

  • Dor no ombro, especialmente ao levantar ou girar o braço.
  • Fraqueza no ombro ao realizar atividades cotidianas.
  • Crepitação ou estalos ao mover o ombro.
  • Dificuldade para dormir devido à dor ao deitar sobre o ombro afetado.

Diagnóstico

O diagnóstico da ruptura do manguito rotador geralmente envolve uma combinação de exame físico e exames de imagem. O médico pode realizar testes específicos para avaliar a força e a amplitude de movimento do ombro. Exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética, são usados para confirmar a presença e a extensão da ruptura.

Tratamento

O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo da gravidade da lesão, da idade do paciente, e de suas necessidades funcionais.

  • Tratamento conservador: Inclui repouso, aplicação de gelo, fisioterapia para fortalecer os músculos do ombro e melhorar a amplitude de movimento, e uso de anti-inflamatórios para controle da dor.
  • Cirurgia: Indicada para rupturas completas ou quando o tratamento conservador não alivia os sintomas. A cirurgia pode ser realizada por técnicas abertas ou artroscópicas, visando reparar os tendões rompidos.

Conclusão

A ruptura do manguito rotador é uma causa comum de dor e disfunção no ombro, mas com o diagnóstico e tratamento adequados, muitos pacientes conseguem retornar às suas atividades normais com redução significativa da dor. É importante que indivíduos com sintomas de ruptura do manguito rotador procurem avaliação médica para determinar a melhor estratégia de tratamento para sua situação específica.

O que causa a rotura do manguito rotador, e como eu sei se meu tendão está rompido?

Uma lesão no manguito rotador pode surgir de forma súbita, como resultado de um acidente ou queda, ou pode ser ocasionada gradualmente pelo desgaste natural relacionado ao envelhecimento e à degeneração dos tendões.

Geralmente, você experimentará dor na parte frontal do ombro, que se estende ao longo do braço. Essa dor pode se intensificar durante atividades que envolvem movimentos acima da cabeça, como levantar objetos ou estender o braço (por exemplo, jogar tênis ou pintar um teto).

Você pode sentir desconforto ao tentar dormir do lado afetado. Além disso, é possível que você perceba fraqueza no braço e dificuldade para realizar tarefas cotidianas, como pentear o cabelo ou alcançar as costas.

No caso de uma rotura (ou ruptura) causada por uma lesão aguda, é provável que você experimente dor intensa, uma sensação de estalo e uma imediata fraqueza no braço.

Se eu tiver um ombro doloroso e continuar a usá-lo, isso poderá causar um dano maior?

Uma rotura no manguito rotador pode se estender ou aumentar ao longo do tempo. Isso pode ocorrer:

  • de forma natural com o passar dos anos; 
  • devido ao uso repetitivo; 
  • devido a uma nova lesão. 

Se você sabe que tem uma rotura no manguito rotador, o aumento da dor e a diminuição da força podem indicar que a lesão está se tornando maior.

Quando devo procurar um médico para uma rotura do manguito rotador?

Se você tiver lesionado o ombro ou estiver sofrendo de dor crônica no ombro e braço, é recomendado buscar um especialista em cirurgia do ombro. Eles poderão fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado. Seu médico poderá recomendar a realização de exames de imagem, como ressonância magnética (RM) ou ultrassonografia, para confirmar o diagnóstico.

A identificação precoce e o tratamento imediato de uma rotura do manguito rotador podem prevenir sintomas como perda de força e limitação de movimento.

Caso o diagnóstico já tenha sido feito por seu médico de confiança, um especialista em cirurgia do ombro poderá revisar as opções de tratamento, tanto cirúrgicas como não cirúrgicas, e iniciar o plano adequado para o seu caso.

Uma rotura do manguito rotador pode ser curada ou fortalecida sem cirurgia?

A maioria das rupturas do manguito rotador podem ser tratadas de forma não cirúrgica, utilizando um ou mais dos seguintes tratamentos:

  • Medicamentos anti-inflamatórios
  • Infiltrações
  • Fisioterapia

Embora a maioria das rupturas não seja capaz de se curar espontaneamente, muitas vezes é possível obter uma boa função sem a necessidade de cirurgia.

No entanto, se você for uma pessoa ativa ou usar constantemente o braço elevado acima da cabeça, para atividades tanto esportivas como laborativas, geralmente é recomendada a cirurgia, pois muitas roturas não irão melhorar sem intervenção cirúrgica.

Quando é necessário recorrer à cirurgia para tratar uma ruptura do manguito rotador?

A cirurgia é indicada nos seguintes casos:

  • Quando há persistência de dor ou fraqueza no ombro que não melhora com o tratamento não cirúrgico. Muitas vezes, os pacientes que necessitam de cirurgia relatam dor intensa durante a noite e dificuldade em realizar movimentos de levantamento e alcance com o braço afetado. Mesmo após vários meses de uso de medicamentos e restrição no uso do braço, os sintomas continuam presentes.
  • Em indivíduos ativos que dependem do movimento acima da cabeça ou praticam esportes que colocam estresse significativo no ombro. Atletas como jogadores de beisebol, nadadores e tenistas são exemplos comuns. A cirurgia pode ser recomendada para ajudá-los a retomar sua atividade esportiva e restaurar a funcionalidade do ombro.
  • Além disso, a cirurgia pode ser necessária em casos de rupturas completas que ocorrem repentinamente como resultado de um trauma, como uma queda ou acidente. Nestes casos, a cirurgia pode ser a melhor opção para reparar a lesão e recuperar a função do manguito rotador.

Quão importante é a reabilitação no tratamento de uma ruptura do manguito rotador?

A reabilitação desempenha um papel fundamental no tratamento tanto não cirúrgico quanto cirúrgico de uma ruptura do manguito rotador.

Quando ocorre uma ruptura, é comum ocorrer atrofia dos músculos ao redor do braço e perda de movimento no ombro. Para recuperar a força e melhorar a função do ombro, é necessário seguir um programa de exercícios ou fisioterapia.

Após a cirurgia, é importante proteger o reparo realizado e evitar certas atividades que possam comprometer a cicatrização. Nesse sentido, um fisioterapeuta especializado pode fornecer um programa de reabilitação seguro e progressivo.

Embora a cirurgia repare o tendão lesionado, os músculos ao redor do braço permanecem enfraquecidos, sendo necessário um esforço significativo na reabilitação para obter sucesso no tratamento. A reabilitação completa após a cirurgia pode levar vários meses.

Um especialista em Cirurgia do Ombro poderá prescrever um programa de reabilitação adequado com base no seu quadro clínico e também baseado no resultado da cirurgia. 

 

Fonte: OrthoInfo

 

Introdução

A epicondilite lateral, comumente conhecida como “cotovelo de tenista”, é uma condição que causa dor e inflamação no lado externo do cotovelo, mais especificamente na região do epicôndilo lateral do úmero. Este problema é frequentemente resultado do estresse repetitivo e do uso excessivo dos músculos do antebraço, levando a microlesões nos tendões que se ligam ao epicôndilo lateral.

Causas

Embora o nome sugira uma associação com o tênis, a epicondilite lateral pode afetar qualquer pessoa que realize atividades que exijam movimentos repetitivos do pulso e do antebraço, como pintura, carpintaria, uso de ferramentas manuais e até mesmo digitação. Fatores de risco incluem atividades ocupacionais ou recreativas que envolvem movimentos repetitivos, além de uma predisposição individual devido à idade, sendo mais comum em indivíduos entre 30 e 50 anos.

 

Sintomas

Os sintomas da epicondilite lateral incluem:

  • Dor no lado externo do cotovelo, que pode irradiar para o antebraço.
  • Sensibilidade ao toque na área do epicôndilo lateral.
  • Fraqueza no antebraço ou na mão.
  • Dificuldade em realizar movimentos de extensão do pulso e do antebraço.

Diagnóstico

O diagnóstico da epicondilite lateral é geralmente clínico, baseado na história médica e em um exame físico. Testes específicos, como o teste de Cozen ou o teste do moinho, podem ser realizados para confirmar o diagnóstico. Exames de imagem, como radiografias ou ultrassonografias, raramente são necessários, mas podem ser utilizados para excluir outras condições.

Tratamento

O tratamento da epicondilite lateral foca no alívio da dor e na promoção da cicatrização dos tendões. As opções de tratamento incluem:

  • Repouso e aplicação de gelo: Para reduzir a inflamação e aliviar a dor.
  • Medicamentos: Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) podem ser utilizados para controlar a dor e a inflamação.
  • Fisioterapia: Exercícios de fortalecimento e alongamento para o antebraço são fundamentais na recuperação.
  • Órteses: O uso de uma tala ou bracelete pode aliviar a tensão nos tendões afetados.
  • Injeções: Corticosteroides ou plasma rico em plaquetas (PRP) podem ser considerados em casos resistentes ao tratamento conservador.
  • Terapia por ondas de choque (TOC): método atual para o tratamento da epicondilite lateral que otimiza a cicatrização do tendão lesado.
  • Cirurgia: Em casos raros e persistentes, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários para reparar os tendões lesionados.

Conclusão

A epicondilite lateral é uma condição comum que responde bem ao tratamento conservador na maioria dos casos. A chave para a recuperação eficaz é o reconhecimento precoce dos sintomas e a implementação de estratégias de tratamento adequadas. Se você está sofrendo de dor no cotovelo e suspeita de epicondilite lateral, é importante procurar avaliação médica para obter o diagnóstico correto e iniciar o melhorplano de tratamento para suas necessidades.

 

 

O que é tendinite calcárea?

A tendinite calcárea é uma das causas de dor no ombro caracterizada por dor intensa e aguda no ombro, é causada pelo acúmulo de pontos de calcificação no interior do tendão ou da bursa. Acomete principalmente mulheres numa faixa etária acima de 40 anos, com predomínio do lado direito, podendo ser bilateral em 20% dos casos.

Qual é a causa da tendinite calcárea?

A causa da tendinite calcárea é controversa, e o que se sabe até hoje é que existem várias teorias e poucas certezas. Sabe-se que alguns fatores agressores (degeneração, alterações genéticas, alterações enzimáticas, etc…) causam alterações nas células dos tendões, e estas passariam a formar as calcificações.


Quais são os sintomas da tendinite calcárea?


A tendinite calcárea aparece de forma episódica com quadro de dor extremamente intensa, e que pode durar dias. O paciente apresentará vários episódios de dor até que a calcificação seja completamente absorvida pelo organismo, o que pode durar meses a anos.

Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico se faz a partir de uma suspeita clínica caracterizada por dor intensa, aguda e sem trauma associado; e exames complementares de RX e Ressonância Nuclear Magnética (RNM). No RX é possível visualizar a calcificação e na RNM se exclui outras causas de dor (bursites, rotura do tendão, etc…) e também é possível saber a localização e tamanho do depósito de cálcio.

Ultrasonografia tendinite calcárea

Como se trata a Tendinite Calcárea?

O tratamento varia de acordo com a dor e com a fase da calcificação. Geralmente a fase de reabsorção é a que mais dói e é quando o paciente procura o serviço médico. Dentre as opções de tratamento estao: 

  • Analgésicos potentes, antiinflamatorios e fisioterapia;
  • Barbotagem (lavagem): é uma técnica minimamente invasiva realizada com anestesia local no consultório, na qual uma agulha é inserida na calcificação e em seguida é feita uma lavagem com soro fisiológico para retirada dos cristais de cálcio. Essa técnica permite remover porções da calcificação e promover um aumento da vascularização através de microtraumas. Apresenta 73% de excelentes resultados, desde que realizada por profissional capacitado e com o auxílio do aparelho de Ultrassom (imprescindível).
  • TOC – terapia por ondas de choque: é uma técnica não invasiva, que utiliza um aparelho de ondas de choque que produz ondas acústicas de alta energia capazes de fragmentar a calcificação. Também é imprescindível o uso de Ultrassom para a localização precisa da calcificação e aplicação no local exato. É uma técnica com excelentes resultados.

Quando é indicado o tratamento cirúrgico da tendinite calcárea?

Casos crônicos de tendinite calcárea que não melhoram com os tratamentos descritos anteriormente são candidatos ao tratamento cirúrgico.

A retirada da calcificação é realizada por artroscopia, um procedimento minimamente invasivo que utiliza câmeras para sua realização. A calcificação é removida e o tendão suturado (se estiver danificado).

Fonte Orthoinfo

Introdução

A luxação recidivante do ombro refere-se à ocorrência repetida de deslocamento da articulação do ombro, onde a cabeça do úmero sai da cavidade glenoidal da escápula. Essa condição não só causa dor significativa e desconforto para o paciente, mas também pode levar a danos mais graves e crônicos na articulação do ombro se não for tratada adequadamente.

Causas

A luxação recidivante do ombro é mais comum em jovens ativos e atletas, especialmente em esportes que envolvem movimentos repetitivos do braço ou contatos físicos, como basquete, vôlei, rugby e futebol americano. Fatores que contribuem para essa condição incluem a laxidão ligamentar, lesões anteriores no ombro que enfraqueceram os tecidos de suporte, e defeitos ósseos ou musculares que comprometem a estabilidade do ombro.

Sintomas

Os principais sintomas incluem:

  • Dor aguda e imediata no ombro, especialmente após um movimento súbito ou impacto.
  • Sensação de o ombro estar “saindo do lugar”.
  • Incapacidade de mover o ombro ou dor intensa ao tentar fazê-lo.
  • Inchaço, sensibilidade e possivelmente deformidade visível na área do ombro.

Diagnóstico

O diagnóstico da luxação recidivante do ombro envolve um exame físico detalhado e a revisão da história médica do paciente. Exames de imagem como radiografias, ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) podem ser necessários para avaliar a extensão dos danos aos tecidos moles, ligamentos e ossos da articulação do ombro.

Tratamento

O tratamento varia de acordo com a severidade da condição e pode incluir:

  • Tratamento conservador: Repouso, aplicação de gelo, uso de tipoias para imobilização e fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor do ombro e melhorar a estabilidade da articulação.
  • Cirurgia: Em casos de luxações recidivantes frequentes ou quando há dano significativo aos tecidos que suportam o ombro, a cirurgia pode ser recomendada para reparar os tecidos lesados e melhorar a estabilidade do ombro. As técnicas cirúrgicas podem variar desde a reparação artroscópica dos ligamentos até procedimentos mais complexos que envolvem a correção de defeitos ósseos.

Conclusão

A luxação recidivante do ombro é uma condição séria que requer atenção médica adequada. Através de uma combinação de tratamentos conservadores e, se necessário, intervenção cirúrgica, muitos pacientes podem alcançar uma recuperação completa e retornar às suas atividades normais sem dor ou limitação. Se você está experimentando sintomas de luxação recidivante do ombro, é crucial procurar avaliação ortopédica para um diagnóstico preciso e plano de tratamento personalizado.

Introdução

O músculo bíceps encontra-se na região frontal do braço, conectando-se aos ossos do ombro e do cotovelo por meio de tendões, que são robustos cordões de tecido fibroso que ancoram os músculos aos ossos.

Uma vez rompido, o tendão do bíceps no cotovelo não se regenera e cicatriza por conta própria. Outros músculos do braço responsáveis pela flexão do cotovelo suprem parcialmente a perda da forca do tendão do bíceps, porém os músculos responsáveis pela supinação (movimento de rotação do antebraço, indo da posição de palma para baixo para a posição de palma para cima) não conseguem suprir de forma eficaz a perda da força do tendão do bíceps. A supinação é crucial para atividades que demandam forças de preensão.

A cirurgia se faz necessária naqueles pacientes de desejam ou necessitam restaurar a força do braço a níveis quase normais. No entanto, pacientes que não necessitam da funcionalidade completa do braço podem optar por tratamento não cirúrgico como uma alternativa viável.

Quais são os principais sintomas?

No momento da lesão inicial, o paciente geralmente vivencia uma sensação de estalido ou de ruptura do tecido do tendão, seguida por dor localizada. Posteriormente, desenvolve-se uma deformidade no braço. A equimose (coloração roxa) surge em estágios subsequentes, acompanhada por dor e uma perda de força notável durante os movimentos de flexão e, principalmente, supinação do cotovelo.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da lesão distal do bíceps baseia-se em testes específicos realizados durante o exame físico, destacando-se a observação de deformidades típicas, como o encurtamento do ventre muscular do bíceps. Além disso, a investigação é complementada por exames de imagem, incluindo:

  1. Ultrassonografia: Esse exame de imagem é capaz de identificar muitas das lesões, embora, em alguns casos, possa apresentar resultados falso-negativos.
  2. Ressonância Nuclear Magnética (RNM): Considerado o método mais eficaz para identificar lesões distais do bíceps, a RNM possibilita avaliar a integridade e qualidade do tendão, bem como a extensão da retração ou encurtamento do mesmo.

Tratamento

A cirurgia é geralmente necessária para restabelecer completamente a força e a função do braço ao reconectar o tendão ao osso.

O tratamento não cirúrgico pode ser uma opção considerada nos seguintes casos:

  1. Idade avançada e menor nível de atividade física: Se o paciente é mais velho e tem um estilo de vida menos ativo.
  2. Lesão no braço não dominante: Se a lesão ocorreu no braço não dominante e o paciente consegue tolerar a perda parcial da função do braço.
  3. Condições médicas de alto risco: Se o paciente apresenta problemas médicos que aumentam o risco de complicações durante a cirurgia.
  4. Restrições de tempo para reabilitação pós-cirúrgica: Se o paciente não consegue dedicar o tempo necessário para a reabilitação após a cirurgia.

A escolha entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico depende de vários fatores, incluindo as necessidades individuais do paciente, a extensão da lesão e os riscos associados a cada abordagem. O médico avaliará esses elementos para determinar a melhor estratégia de tratamento.

Tratamento Cirúrgico

A cirurgia para reparar o tendão deve ser realizada nas primeiras 2 a 3 semanas após a lesão. Após esse período, tanto o tendão quanto o músculo bíceps iniciam o processo de cicatrização e encurtamento, tornando desafiador ou até impossível restaurar completamente a função do braço por meio da cirurgia. Embora existam opções disponíveis para pacientes que buscam tratamento cirúrgico após esse intervalo, elas tendem a ser mais complexas e geralmente apresentam menor taxa de sucesso.

Uma opção cirúrgica comum para reparar o tendão é fixá-lo com pontos por meio de furos feitos no osso do rádio. Outra técnica consiste em fixar o tendão ao osso usando pequenos implantes metálicos, conhecidos como âncoras de sutura ou botões.

Cada abordagem tem seus prós e contras. É fundamental discutir as opções disponíveis com seu médico, levando em consideração fatores como a extensão da lesão, a saúde geral do paciente e as metas específicas de recuperação. Essa conversa ajudará a determinar a melhor estratégia cirúrgica para o caso individual.

Introdução

A porção superior do músculo bíceps apresenta dois tendões que o conectam aos ossos do ombro. A cabeça longa anexa-se à parte superior da cavidade do ombro, conhecida como glenóide. Enquanto isso, a cabeça curta está ligada a uma saliência na omoplata chamada processo coracóide.

A cabeça longa do tendão do bíceps é mais suscetível a lesões, principalmente devido à sua trajetória vulnerável ao passar pela articulação do ombro até o ponto de fixação. Felizmente, o bíceps possui duas inserções no ombro. A cabeça curta do bíceps raramente sofre rupturas. Devido a essa segunda fixação, a maioria das pessoas consegue manter o uso do bíceps mesmo após uma ruptura completa da cabeça longa, o que contribui para a funcionalidade do músculo.

Causas

  • Trauma: pode resultar de uma queda com o braço extendido ou levantar objeto muito pesado.
  • Degeneração: muitas roturas no tendão do bíceps resultam do desgaste progressivo que ocorre lentamente ao longo do tempo, um processo natural que se intensifica com o envelhecimento. Esse desgaste pode ser agravado pelo uso excessivo, especialmente ao repetir continuamente os mesmos movimentos dos ombros.

Fatores de risco

O risco de rotura do tendão aumenta em situações como:

  1. Idade: Pessoas mais velhas tendem a ter um maior desgaste nos tendões devido ao envelhecimento.
  2. Atividades pesadas: Levantar pesos excessivos, por exemplo, durante o levantamento de peso, representa um exemplo notável desse risco. Além disso, profissões que envolvem levantamento pesado podem causar desgaste excessivo nos tendões.
  3. Uso excessivo do ombro: Práticas esportivas repetitivas, como natação ou tênis, podem resultar em um desgaste adicional nos tendões.
  4. Tabagismo: O uso de nicotina, presente no cigarro, pode impactar a nutrição dos tendões, aumentando o risco de ruptura.
  5. Medicamentos corticosteroides: O uso de corticosteroides está associado a um aumento da fraqueza muscular e tendinosa, contribuindo para o risco de ruptura do tendão.

Sintomas

Os sintomas de uma ruptura do tendão do bíceps podem incluir:

  1. Dor repentina e aguda na parte superior do braço.
  2. Às vezes, um estalo ou estalo audível durante a lesão.
  3. Hematomas que podem se estender do meio do braço até o cotovelo.
  4. Dor ou sensibilidade no ombro e no cotovelo.
  5. Fraqueza perceptível no ombro e no cotovelo.
  6. Dificuldade em realizar movimentos de rotação da mão, seja com a palma para cima ou para baixo.
  7. Devido à perda da capacidade do tendão de manter o músculo bíceps tenso, pode ocorrer uma protuberância na parte superior do braço, acima do cotovelo, conhecida como “sinal do  Popeye”, com uma depressão mais próxima do ombro.

Esses sinais indicam uma possível ruptura do tendão do bíceps e requerem avaliação médica para determinar o curso apropriado de tratamento.

Exames de Imagem

A ressonância magnética (RNM) é uma técnica de imagem que produz imagens mais detalhadas dos tecidos moles em comparação com os raios X. Essa modalidade de exame é capaz de revelar tanto rupturas parciais quanto completas nos tecidos, fornecendo informações precisas sobre a extensão da lesão. A RNM é frequentemente utilizada para diagnosticar lesões nos tendões, incluindo rupturas no tendão do bíceps, devido à sua capacidade de visualizar detalhes anatômicos e identificar alterações nos tecidos moles.

Tratamento

Tratamento não cirúrgico

O tratamento não cirúrgico é uma opção viável para muitas pessoas, especialmente quando a dor causada pela ruptura do tendão da cabeça longa do bíceps desaparece com o tempo e a fraqueza leve ou deformidade no braço não causa grande incômodo. Se estruturas mais críticas, como o manguito rotador, não foram comprometidas, o tratamento conservador pode incluir:

  1. Gelo: Aplicação de compressas frias por 20 minutos de cada vez, várias vezes ao dia, para controlar o inchaço. Importante evitar aplicar gelo diretamente na pele.
  2. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Medicamentos como ibuprofeno, aspirina ou naproxeno podem ser utilizados para reduzir a dor e o inchaço.
  3. Descanso: Evitar atividades pesadas e movimentos acima da cabeça para aliviar a dor e limitar o inchaço. Em alguns casos, o médico pode recomendar o uso de uma tipoia por um período breve.
  4. Fisioterapia: Exercícios de flexibilidade e fortalecimento realizados sob a orientação de um fisioterapeuta podem ajudar a restaurar o movimento e fortalecer a região do ombro.

É importante seguir as orientações do médico e, se necessário, do fisioterapeuta, para garantir uma recuperação eficaz e minimizar possíveis complicações.

Tratamento cirúrgico

O tratamento cirúrgico para uma ruptura do tendão da cabeça longa do bíceps é raramente necessário, mas pode ser considerado em casos onde há dores significativas, ou quando uma recuperação completa da força é crucial, como em atletas ou trabalhadores manuais. A cirurgia também pode ser uma opção para indivíduos com rupturas parciais cujos sintomas não são aliviados pelo tratamento não cirúrgico.

O procedimento cirúrgico busca reparar o tendão com incisões mínimas, e o objetivo é restabelecer a fixação do tendão rompido ao osso. O médico discutirá as opções mais adequadas para o caso específico do paciente.

Complicações são raras, e a re-ruptura do tendão reparado é um evento incomum. Após a cirurgia, é possível que o ombro seja temporariamente imobilizado com o uso de uma tipoia, e a reabilitação será parte integrante do processo de recuperação.

Fonte: OrthoInfo

Introdução

A tendinite do bíceps é uma inflamação do tendão do bíceps, causa fraqueza e dor na parte da frente do ombro. Muitas vezes, esses sintomas podem ser aliviados com repouso e medicamentos. Em casos graves, pode ser necessário realizar uma cirurgia para reparar o tendão.

Causa

Na maioria dos casos, a lesão no tendão do bíceps ocorre devido às atividades diárias ao longo da vida, ao envelhecimento e consequente ao enfraquecimento gradual dos tendões. Esse processo degenerativo pode ser agravado pelo uso excessivo tanto em atividades esportivas quanto em atividades profissionais com movimentos repetidos. 

Esportes, especialmente aqueles que envolvem movimentos repetitivos acima da cabeça, como natação, tênis e beach tênis, também aumentam o risco de tendinite do bíceps.

Sintomas

  • Dor na região da frente do ombro
  • Estalido ocasional na frente do ombro

Exames de imagem

O médico irá solicitar uma radiografia (RX) e uma Ressonância Nuclear Magnética (RNM) para o correto diagnóstico da lesão.

Tratamento

Não Cirúrgico

O tratamento inicial geralmente envolve abordagens simples, as quais costumam ser eficazes na maioria dos pacientes sem a necessidade de cirurgia.

  • Repouso: restringir atividades que causem dor
  • Gelo
  • Antiinflamatório
  • Infiltração

Cirúrgico

A cirurgia está indicada quando não há melhora com o tratamento não cirúrgico.

  • Reparo – raramente o tendão poderá ser reparado
  • Tenodese do bíceps: a porção lesionada do tendão é ressecada e o tendão remanescente e reinserido em um novo local no úmero.
  • Tenotomia: em alguns casos o tendão está muito danificado que a reparação ou tenodese não são possíveis, então o cirurgião solta o tendão danificado da sua inserção.

Fonte: OrthoInfo

Introdução

A artrose é caracterizada pelo desgaste da cartilagem que reveste uma articulação, uma vez gasta a cartilagema articulação sofre um processo inflamatório e consequentemente causa dor e perda de mobilidade. A artrose não tem cura, mas existem vários tratamentos para manter o paciente sem dor e ativo.

Definição

Conhecida também como artrite “degenerativa”, a osteoartrite é uma condição que afeta a superfície externa lisa (cartilagem articular) dos ossos. À medida que a cartilagem articular se desgasta, ela se torna áspera e irregular, reduzindo o espaço protetor entre os ossos. Durante o movimento, os ossos da articulação se atritam, causando dor.

Sintomas

  • Dor: o sintoma mais prevalente da artrite no ombro é a dor. Essa dor é agravada pela atividade e tende a piorar progressivamente ao longo do tempo. A localização da dor pode variar, dependendo da articulação do ombro afetada.

Conforme a doença avança, qualquer movimento do ombro pode causar dor. A dor durante a noite é comum e pode dificultar o sono.

  • Restrição da amplitude de movimento: a limitação da mobilidade é outro sintoma comum. Pode tornar-se mais difícil levantar o braço, para pentear o cabelo ou alcançar objetos em prateleiras.
  • Crepitação: pode ser percebido um som de rangido, estalo ou estalido (crepitação) ao movimentar o ombro. A crepitação às vezes é dolorosa e pode ser alta o suficiente para que outras pessoas a ouçam.

Exames complementares

Raio X: as radiografias de um ombro com artrite revelarão um estreitamento do espaço articular, alterações ósseas e a formação de protuberâncias ósseas, conhecidas como osteófitos.

Tratamento

Tratamento não cirúrgico

 

  • Repouso ou alteração nas atividades do dia a dia: é possível que você precise modificar a forma como movimenta o braço para evitar desencadear a dor.
  • Fisioterapia: pode melhorar a amplitude de movimento, a força e a função do seu ombro.
  • Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): podem reduzir a inflamação e a dor. No entanto, é importante ter cuidado, pois esses medicamentos podem irritar o revestimento do estômago e causar sangramento interno. É recomendado tomar os AINEs junto com alimentos e consultar seu médico antes de usá-los se você tiver histórico de úlceras ou estiver tomando medicamentos anticoagulantes.
  • Injeções de corticosteróides no ombro podem proporcionar um alívio significativo da inflamação e da dor, embora o efeito seja geralmente temporário.
  • Calor úmido pode oferecer alívio temporário.
  • Gelo: no ombro por 20 a 30 minutos, duas ou três vezes ao dia, pode reduzir a inflamação e aliviar a dor.
  • Suplementos dietéticos: como glicosamina e sulfato de condroitina, podem ajudar a aliviar a dor. No entanto, é importante destacar que há poucas evidências científicas que comprovem a eficácia desses suplementos no tratamento da artrite. Eles também podem interagir negativamente com outros medicamentos. Por isso, é recomendado sempre consultar seu médico antes de iniciar o uso de suplementos dietéticos. O colágeno também tem sido utilizado para melhorar a nutrição da cartilagem.

Tratamento Cirúrgico

Artroscopia

Casos leves de artrose glenoumeral podem ser tratados com artroscopia. Durante a artroscopia, é feita uma limpeza interna da articulação, removendo tecidos danificados e esporões ósseos (osteófitos). Embora esse procedimento proporcione alívio da dor, não é capaz de curar completamente a artrite. Caso a artrite progrida, pode ser necessário recorrer a cirurgias adicionais no futuro.

Prótese do ombro (artroplastia)

A cirurgia de substituição da articulação do ombro é uma opção de tratamento para casos avançados de artrose na articulação glenoumeral. Durante o procedimento, as partes comprometidas do ombro são removidas e substituídas por componentes artificiais, conhecidos como próteses. Essa abordagem visa restaurar a função e aliviar a dor no ombro afetado. O tratamento cirúrgico com prótese da artrose do ombro geralmente é muito eficaz na redução da dor e na restauração do movimento, e restaura a qualidade de vida do paciente.

Perspectivas para o Futuro

Pesquisas em andamento são dedicadas a compreender a artrite no ombro e avançar nas opções de tratamento.

  • Ácido hialurônico: com a função de viscoelasticidade e viscosidade melhoram a dor e mobilidade em articulações com artrose. 
  • Prótese: o campo da cirurgia de substituição da articulação do ombro continua a evoluir, com pesquisadores concentrando-se em aprimorar o design das próteses para melhorar os resultados.
  • Ortobiológicos: avanços empolgantes envolvem o uso de materiais biológicos para regenerar a superfície articular de ombros artríticos. Esses materiais promovem o crescimento de tecidos e facilitam o processo de cicatrização.

Fonte: OrthoInfo

Introdução

A Síndrome do Impacto do Ombro, também conhecida como Síndrome de Impacto Subacromial, é uma condição ortopédica comum que ocorre quando os tendões do manguito rotador ficam presos e comprimidos durante os movimentos do ombro. Isso leva a dor e a limitação funcional, afetando a capacidade de realizar atividades cotidianas.

Causas

A Síndrome do Impacto geralmente resulta do uso excessivo do ombro em atividades que envolvem movimentos acima da cabeça, como arremessar, nadar, ou pintar. Também pode ser causada por uma anatomia anormal do ombro, lesões, desgaste relacionado à idade, ou inflamação dos tendões do manguito rotador.

Sintomas

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Dor ao levantar o braço, que pode irradiar do ombro até o cotovelo.
  • Dor ao realizar atividades acima da cabeça ou à noite, especialmente ao deitar sobre o ombro afetado.
  • Fraqueza e limitação na amplitude de movimento do ombro.
  • Sensação de estalido ou crepitação no ombro ao movimentá-lo.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito com base no histórico médico do paciente, exame físico e, muitas vezes, confirmado com exames de imagem como radiografias, ultrassonografia ou ressonância magnética. Esses exames ajudam a descartar outras condições e a avaliar a extensão do dano ao manguito rotador e estruturas adjacentes.

Tratamento

O tratamento inicial da Síndrome do Impacto é conservador e pode incluir:

  • Repouso e modificação das atividades: Evitar movimentos que causam dor.
  • Medicação: Uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) para reduzir a dor e a inflamação.
  • Fisioterapia: Exercícios para fortalecer o manguito rotador e melhorar a flexibilidade e a mecânica do ombro.
  • Injeções de corticosteroides: Podem ser consideradas para aliviar a inflamação em casos resistentes ao tratamento.

Em situações em que o tratamento conservador não traz alívio, ou em casos de lesões mais graves, a intervenção cirúrgica pode ser necessária. A cirurgia pode envolver a descompressão subacromial, que é a remoção de tecido inflamado ou ósseo para criar mais espaço para os tendões do manguito rotador.

Conclusão

A Síndrome do Impacto do Ombro é uma causa comum de dor e incapacidade relacionadas ao ombro, mas com o diagnóstico e tratamento corretos, muitos pacientes podem recuperar a função e aliviar a dor. É importante que indivíduos com sintomas de Síndrome do Impacto procurem avaliação médica precoce para evitar o agravamento da condição.

Artrose Acromioclavicular

Introdução

A artrose acromioclavicular é uma condição degenerativa que afeta a articulação acromioclavicular, localizada no topo do ombro, onde a clavícula encontra a parte mais alta da escápula (acromio). Comumente referida como “ombro do halterofilista” devido à sua prevalência entre aqueles que praticam levantamento de peso, essa condição pode afetar qualquer pessoa devido a uma variedade de fatores.

Causas

A artrose acromioclavicular pode ser causada por desgaste progressivo associado à idade, lesões traumáticas (como quedas ou impactos diretos no ombro), uso excessivo do ombro em atividades esportivas ou profissionais, e predisposição genética para problemas articulares. Atividades que exigem movimentos repetitivos do braço acima da cabeça ou levantamento de pesos são fatores de risco significativos.

Sintomas

Os sintomas da artrose acromioclavicular variam em gravidade, incluindo dor no topo do ombro que pode irradiar para a parte da frente ou traseira do ombro, sensibilidade ao toque na região da articulação, diminuição da amplitude de movimento e sensação de crepitação (barulho) ao mover o ombro. A dor pode se agravar ao realizar atividades que exigem levantar o braço ou ao carregar objetos pesados.

Diagnóstico

O diagnóstico da artrose acromioclavicular é feito com base no histórico clínico do paciente, exame físico e confirmado por meio de imagens, como radiografias, que podem mostrar o estreitamento do espaço articular e a presença de osteófitos (esporões ósseos). Ultrassonografia ou ressonância magnética também podem ser utilizadas para avaliar a extensão do dano aos tecidos moles circundantes.

Tratamento

O tratamento da artrose acromioclavicular visa aliviar a dor e melhorar a função do ombro. As opções de tratamento incluem:

  • Medidas conservadoras: uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), aplicação de gelo, repouso e modificação das atividades para evitar movimentos que exacerbem a dor.
  • Fisioterapia: exercícios para fortalecer os músculos ao redor do ombro e melhorar a amplitude de movimento.
  • Injeções: corticosteroides ou viscosuplementação para reduzir a inflamação e aliviar a dor.
  • Cirurgia: em casos graves ou quando os tratamentos conservadores falham em aliviar os sintomas, procedimentos como a ressecção do extremo distal da clavícula podem ser recomendados.

Conclusão

A artrose acromioclavicular é uma condição comum que pode afetar significativamente a qualidade de vida. No entanto, com um diagnóstico precoce e um plano de tratamento adequado, muitos pacientes conseguem controlar os sintomas e manter uma vida ativa. Se você está enfrentando dor no ombro ou qualquer um dos sintomas descritos, é importante consultar um especialista em ortopedia para uma avaliação completa e orientação sobre as melhores opções de tratamento para sua condição específica.

Capsulite Adesiva: Entendendo o “Ombro Congelado”

Introdução

A capsulite adesiva, popularmente conhecida como “ombro congelado”, é uma condição dolorosa que leva à rigidez significativa da articulação do ombro, limitando a amplitude de movimento e afetando a qualidade de vida do paciente. Caracteriza-se pela inflamação, espessamento e eventual retração da cápsula que envolve a articulação do ombro.

Causas

Embora a causa exata da capsulite adesiva seja desconhecida, ela é frequentemente associada a períodos prolongados de imobilização, diabetes mellitus, doenças da tireoide, e cirurgias ou lesões prévias no ombro. A condição é mais comum em pessoas entre 40 e 60 anos, especialmente mulheres.

Sintomas

A capsulite adesiva desenvolve-se em três estágios:

  1. Fase inflamatória: Início de dor no ombro que piora gradualmente e leva a uma diminuição da amplitude de movimento.

  2. Fase de congelamento: A dor pode começar a diminuir, mas a rigidez e a limitação de movimento tornam-se mais pronunciadas.

  3. Fase de descongelamento: Melhoria gradual da amplitude de movimento que eventualmente retorna ao normal ou próximo ao normal.

Diagnóstico

O diagnóstico da capsulite adesiva é principalmente clínico, baseado no histórico do paciente e no exame físico. Exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética ou ultrassonografia, podem ser utilizados para descartar outras condições que possam mimetizar os sintomas da capsulite adesiva.

Tratamento

O tratamento da capsulite adesiva tem como objetivo aliviar a dor e restaurar a amplitude de movimento. As opções incluem:

  • Medidas conservadoras: Aplicação de calor, terapia com anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e modificação das atividades diárias para aliviar a dor e melhorar a mobilidade.
  • Fisioterapia: Exercícios específicos para estender gradualmente a cápsula do ombro e restaurar a mobilidade.
  • Injeções: Injeções de corticosteroides na articulação do ombro podem ajudar a reduzir a inflamação e aliviar a dor.
  • Manipulação sob anestesia: Em casos selecionados, pode ser realizada para romper as aderências e melhorar a amplitude de movimento.
  • Cirurgia: A cirurgia artroscópica pode ser indicada para liberar as aderências da cápsula em casos resistentes ao tratamento conservador.

Conclusão

A capsulite adesiva é uma condição complexa que requer uma abordagem cuidadosa e personalizada para o tratamento. Com o gerenciamento adequado, a maioria dos pacientes pode esperar uma recuperação significativa da função e uma diminuição da dor. Se você está experimentando sintomas de ombro congelado, é crucial procurar avaliação e tratamento de um especialista em ortopedia para garantir o melhor resultado possível.